Em que
consiste a felicidade dos bons Espíritos?
Questão 967, de O Livro dos Espíritos
/ Allan Kardec
Os
Espíritos esclareceram:
Resp: Em conhecerem todas as coisas; em não sentirem ódio,
rancor, malquerença; nem ciúme; nem inveja; nem ambição; nem medo, nem qualquer
das paixões que geram as desgraças dos homens. O amor que os une lhes é fonte de
suprema felicidade íntima. Não experimentam as necessidades, nem os sofrimentos,
nem as angústias da vida material. São felizes pelo bem que fazem. Contudo, a
felicidade dos Espíritos é proporcional à elevação de cada um. Somente os puros Espíritos gozam, é certo, da
felicidade suprema, mas nem todos os demais Espíritos que
ainda não alcançaram a perfeição completa são infelizes. Entre os maus
Espíritos e os Espíritos puros há uma infinidade de graus em que os gozos são relativos
ao estado moral. Os que já estão bastante adiantados compreendem a ventura dos
que os precederam e aspiram a alcançá-la. Mas, esta aspiração lhes constitui
uma causa de conquista, não de ciúme. Sabem que deles dependem o consegui-la e
para conseguirem trabalham, porém com a calma da consciência pacífica e,
ditosos se consideram por não terem que sofrer o que sofrem os maus.
Questão 968 – Citais
entre as condições da felicidade dos bons Espíritos a ausência das necessidades
materiais. Mas, a satisfação dessas necessidades não representa para o homem
uma fonte de gozos?
Resp: Sim, gozo do animal. Quando não podes satisfazer a
essas necessidades, passas por uma tortura.
Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica
– I D E
Voz do Espírito
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