quarta-feira, 2 de novembro de 2016

RESPONSABILIDADE NAS AÇÕES





– Se é conveniente que o futuro permaneça oculto, por que permite Deus que seja revelado algumas vezes?

Questão 870 de “O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Permite-o quando o conhecimento prévio do futuro facilite a execução de uma coisa, em vez de estorvar, obrigando o homem a agir diversamente do modo porque agiria se lhe não fosse feita a revelação. Não raro também é uma provação. A perspectiva de um acontecimento pode sugerir pensamentos mais ou menos bons. E essa perspectiva lhes inspirará bons sentimentos e pensamentos generosos. Se a predição não se cumpre ai está outra prova, consistente na maneira porque suportará a decepção. Nem por isso, entretanto, lhe caberá menos mérito ou demérito dos pensamentos bons ou maus que a crença na ocorrência daquele fato lhe fez nascer no íntimo.

Questão 871 – Sendo verdade que Deus é onisciente, e não ignora, portanto, se um homem sucumbirá ou não em determina provação. Assim sendo qual a necessidade dessa prova, uma vez que nada acrescentará ao que Deus já sabe a respeito desse homem?

Resp: Isso equivale a perguntar: “por que não criou Deus o homem já perfeito e completo nos seus sentidos físicos e psíquicos?” – “Por que passa o homem pela infância, antes de chegar à condição adulta?” – Certo: a prova não tem por fim dar a Deus esclarecimentos sobre o homem, pois que Deus sabe perfeitamente o que ele vale. Na verdade, dar ao homem toda a responsabilidade de sua ação, uma vez que tem a liberdade de fazer ou não fazer.  Dotado da faculdade de escolher entre o bem e o mal, a prova tem por efeito pô-lo em luta para superar as tendências inferiores, negativas, nocivas; e conferir-lhe todo o mérito da resistência, e do aperfeiçoamento moral do seu caráter.  

Assim sucede na vida humana. Por muito capaz que seja um estudante, por grande que seja a certeza que se tenha de que alcançará bom êxito, ninguém lhe confere grau algum sem exame, isto é sem prova. Do mesmo modo, o Juiz não condena um acusado senão com fundamento num ato consumado, e não na previsão do que ele possa ou deva consumar esse ato. O que o Deus quer é que o homem exerça suas capacidades criadoras desenvolvendo a sua faculdade mental para o bem, que é desenvolvido nas provações da vida material.

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