A Doutrina dos Espíritos imortais transforma completamente a perspectiva
do futuro. A vida porvir deixa de ser uma hipótese para ser realidade
concreta. O estado das Almas depois da
morte não é mais um tratado fictício, porém o resultado da observação dos fatos.
Ergueu-se o véu dos mistérios, e o Mundo espiritual aparece-nos na
plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo
esforço de uma concepção talentosa, são os próprios habitantes desse Mundo metafísico que vêm
descrever a sua situação; aí os vemos em todos os graus da escala espiritual, em
todas fases da felicidade ou, da
infelicidade; descrevendo enfim todas as aventuras da vida além-túmulo.
Eis aí as razões porque os espiritualistas encaram a morte calmamente e se revestem
de serenidade nos seus últimos momentos sobre a Terra. Já não é só esperança,
mas a certeza que os conforta; sabem que a vida futura é a continuação da vida terrena que ressurgirá em melhores condições, e aguardam-na com a mesma confiança com que aguardariam o
despontar do Sol após a noite da tempestade.
Para o Espiritismo a alma não é uma abstração, ela tem um corpo etéreo
que a define ao pensamento e que estabelece a sua individualidade própria. A lembrança dos
entes queridos que partiram para o Além repousa assim sobre alguma coisa de
real, não são como chamas fugitivas que nada falam ao pensamento; porém, sob uma forma concreta que nos descortina como seres viventes em outra dimensão de
vida.
E assim, as Almas em vez de se acharem perdidas nas profundezas do nada - o não ser, a inexistência; elas estão plenamente
redivivas na imortalidade; e os Mundos material e espiritual identificam-se em perpétuas relações
assistindo-se mutuamente como dois planos de vida que se interagem na Natureza.
resumo final da questão: Temor da Morte, cap 2, item 10, do Livro “O
Céu e o Inferno, autor Allan Kardec”
Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica
– I D E
Voz do Espírito
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