quarta-feira, 17 de maio de 2017

O NADA




   A crença no nada pós-túmulo, o homem concentra todos os seus desejos negativamente na vida presente. Pois logicamente não explicaria a preocupação de um futuro que não se espera.

       A preocupação exclusiva na vida presente sugestiona o homem a pensar somente em si mesmo de preferência a tudo, é, pois o mais poderoso estímulo ao egoísmo, e a incredulidade é a consequência quando se chega à seguinte conclusão: gozemos enquanto aqui estamos; gozemos o mais possível, pois que conosco tudo se acaba com a morte, gozemos depressa, porque não sabemos quanto tempo existiremos.

       Ainda uma consequência da incredulidade é esta outra conclusão, alias mais grave para sociedade: gozemos apesar de tudo; gozemos de qualquer modo cada qual por si; a felicidade neste mundo onde tudo acaba com a morte é, pois, do mais esperto.

       E se o respeito humano domina a alguns seres estabelecendo os cuidados de se preparar para a vida futura que é trabalho constante realizado na existência presente. Que freio haverá para os que se dizem destemidos porque a existência é somente um breve momento passageiro que, um dia, terá o vazio total?

   Se há uma doutrina insensata e ameaçadora para a razão é, seguramente, o niilismo (que professa que tudo acaba com a morte), pois rompe os verdadeiros laços de esperança, que se fundem no crescimento espiritual da consciência para o infinito imortal.

texto: o porvir e o nada, cap 1, item 2 do Livro “O Céu e o Inferno, autor Allan Kardec”

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