Desde todas as épocas o homem acreditou por intuição que a vida
futura seria feliz ou infeliz, conforme o bem ou mal praticado na existência material. A ideia que ele faz, porém, dessa vida está em relação com o seu
desenvolvimento intelectual e senso moral, e noções mais ou menos justas do bem e do mal.
Com o passar dos séculos foram se idealizando nas crenças sobre a vida futura um misto de espiritualismo e
materialismo: a beatitude contemplativa concorrendo com um inferno de aflições
físicas. E não podendo compreender senão o que vê e o que sente o homem primitivo
naturalmente moldou o seu futuro com base no presente; para compreender outros tipos
além dos que tinha à vista ser-lhe-ia preciso um desenvolvimento intelectual
que só o tempo deveria completar.
Também o quadro por ele ideado sobre as penas futuras não é senão o reflexo dos males da humanidade em mais vasta proporção, reunindo-lhe todas as amarguras, desgostos e aflições que achou na Terra. Assim é que nos climas abrasadores imaginou um inferno de fogo, pois não estando ainda desenvolvido o sentido que mais tarde o levaria a compreender o Mundo espiritual não podia conceber senão penas materiais, e desta maneira com pequenas diferenças de forma, os infernos de todas as religiões mais ou menos se assemelham.
Também o quadro por ele ideado sobre as penas futuras não é senão o reflexo dos males da humanidade em mais vasta proporção, reunindo-lhe todas as amarguras, desgostos e aflições que achou na Terra. Assim é que nos climas abrasadores imaginou um inferno de fogo, pois não estando ainda desenvolvido o sentido que mais tarde o levaria a compreender o Mundo espiritual não podia conceber senão penas materiais, e desta maneira com pequenas diferenças de forma, os infernos de todas as religiões mais ou menos se assemelham.
Expressões que as crenças populares
nos séculos utilizaram para representar a condenação das maldades que as Almas
humanas praticam.
Inferno: etimologia
desse termo originou-se do latin - infernum que
significa “as profundezas” ou “mundo inferior” mundo subterrâneo. Com o passar dos tempos as
diferentes religiões e crenças mitológicas empregou essa palavra no sentido figurado
como a representação da “morada dos mortos”, ou lugar de grande condenação e
sofrimentos.
Nota: se
imaginarmos as condições intelectuais e morais da existência no planeta Terra
há dezenas de séculos passados quando imperava, de modo geral, sob as Nações dos povos primitivos maldades
de todas as espécies: barbárie, corrupção, opressão, escravidão de pessoas, injustiças
sociais... assim nós temos a representação simbólica do termo Inferno – Infernum, em outras palavras: Mundo inferior onde impera iniquidades, tiranias,
perversidades com instintos bestiais não respeitando nem mesmo crianças,
mulheres gestantes, pessoas enfermas e idosos, e onde se movimentam as guerras
para assegurar o poder iníquo.
Hades: termo
grego originado da palavra haides que
significa “mundo inferior”
Geena: do
hebraico geh bem-hinon termo
que se refere ao vale de Hinon, local que ficava fora das muralhas de Jerusalém
e onde se depositava todo monturo: o lixo orgânico, restos de animais e sujeiras em
geral para ser decomposto pela incineração.
Sheol: do
hebraico she’ol que quer
dizer sepultura, túmulo, cova.
O inferno pagão descrito
e dramatizado pelos poetas foi o arquétipo mais aterrador do gênero e
perpetuou-se no seio dos cristãos onde por sua vez houve também poetas e
cantores. Fazendo-se uma análise comparativa entre eles encontram-se as mesmas variantes de detalhes e
numerosas analogias nas figuras de
linguagem, e ambos têm o fogo físico por base de seus tormentos e como símbolo
dos sofrimentos mais bárbaros, exemplos: se os pagãos criam nos caldeirões de
azeites ferventes, alguns teólogos cristãos por sua vez imaginam lagos de fogo
consumindo por toda eternidade as Almas dos ímpios, dos iníquos, e corruptos no pecado.
Estudos no capítulo: O Inferno
cap 4, item 1, 2, 3 do Livro “O Céu e o Inferno, autor
Allan Kardec”
Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica
– I D E
Voz do Espírito