terça-feira, 1 de março de 2016

PLANTAS SENSITIVAS






Algumas plantas, como a sensitiva mimosa pudica e a dionéia que é carnívora, por exemplo, executam movimentos que denotam grande sensibilidade e, em certos casos uma espécie de vontade, conforme se observa na segunda cujos lóbulos apanham a mosca que sobre ela pousa para sugá-la, parecendo que urde uma armadilha com o fim de capturar e matar aquele inseto. São dotadas essas plantas da faculdade de pensar? Têm vontade, ou formam uma classe intermediária entre a Natureza vegetal e a Natureza animal? Constituem a transição de uma para outra?

Questão 589 – de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Resp: Tudo em a Natureza é transição; por isso mesmo que uma coisa não se assemelha a outra e, no entanto, todas se prendem umas às outras. As plantas não pensam; por conseguinte carecem de vontade. Nem a ostra que se abre, nem os zoófitos pensam; têm apenas um instinto cego e natural.

Comentários: O organismo humano nos proporciona exemplo de movimentos análogos, sem participação da vontade, nas funções digestivas e circulatórias. O piloro se contrai ao contato de certos corpos, para lhes negar passagem. O mesmo provavelmente se dá nas plantas sensitivas, cujos movimentos de nenhum modo implicam a necessidade de percepção e, ainda menos da vontade.

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