– Pode o homem por sua vontade e por seus
atos fazer que não se realizem acontecimentos que deveriam verificar-se e reciprocamente?
Questão 860 de
“O Livro
dos Espíritos
/ Allan Kardec”
Os Espíritos esclareceram:
Resp: Sim, se essa aparente mudança na ordem dos
fatos tiver cabimento na sequencia da vida que ele escolheu. Acresce que fazer o bem como lhe cumpre, pois que isso constitui o objetivo único da vida,
facultado lhe é impedir o mal, sobretudo aquele que possa concorrer para o
encadeamento de um mal maior.
Questão 861 – Ao escolher a sua existência o Espirito
daquele comete um grande erro (delito ou coisa parecida), sabia que viria a ser infrator da lei divina?
Resp: Não; escolhendo uma vida de lutas, sabe que terá
ensejo de ser provado em muitas coisas, mas não sabe se o realizará, visto que o mal procederá quase sempre de sua parte o livre-arbítrio de praticá-lo. Ora,
aquele que delibera sobre uma coisa é sempre livre de realizar, ou não. Se
soubesse previamente que, como homem teria que cometer um erro grave (mal), o Espírito
estaria a isso predestinado. Ficai, porém, sabendo que ninguém há predestinado ao mal, e que todo mal, como
qualquer outro ato, resulta sempre da vontade e do livre-arbítrio de cada um.
Demais sempre se confunde duas coisas muito
distintas: os sucessos materiais da vida e os atos da vida moral. A fatalidade
que algumas vezes há, só existe com relação àqueles sucessos materiais cuja
causa reside fora de vós e que independem da vossa vontade. Quando aos atos da
vida moral, esses emanam sempre do próprio homem que, por conseguinte, tem
sempre liberdade de escolher. No tocante a esses atos nunca há fatalidade.
Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica
– I D E
Voz do Espírito
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