sexta-feira, 8 de abril de 2016

UNIDADE DA LEI NATURAL






A regra do bem e do mal que se poderia chamar de reciprocidade, ou de solidariedade, é inaplicável ao proceder pessoal  do homem para consigo mesmo. Achará ele, na lei natural, a regra desse proceder e um guia seguro?

Questão 633 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Quando comeis em excesso, verificais que isso vos faz mal. Pois bem, é Deus quem vos dá a medida daquilo de que necessitais. Quando excedeis dessa medida, sois punidos. E, tudo é assim. A lei natural traça para o homem o limite das suas necessidades. Se ele ultrapassa esse limite, é punido pelo sofrimento. Se atendesse sempre à voz que lhe diz – basta, evitaria a maior parte dos males, cuja culpa lança à Natureza.

Questão 634 – Por que está o mal na natureza das coisas? Falo do mal moral. Não podia Deus ter criado a Humanidade em melhores condições?

Resp: Já explicamos na questão nr 115: Os Espíritos foram criados simples e ignorantes. Deus deixa que o homem escolha o caminho. Tanto pior para ele, se toma o caminho mau, porque mais longa será sua peregrinação. Se não existissem montanhas, não compreenderia o homem que se pode subir e descer; se não existissem rochas, não compreenderia que há corpos duros. É preciso que o Espírito ganhe experiência; é preciso, portanto, que conheça o bem e o mal. Eis por que se une ao corpo material, afim de que seja submetido às provações intelectuais e morais, vide questão nr 119.

Questão 635 – Das diferentes posições sociais nascem necessidades que não são idênticas para todos os homens. Não parece poder inferir-se assim que a lei natural não constitui regra uniforme?

Resp: Essas diferentes posições são da natureza das coisas e conforme à lei do progresso. Isso não anula a unidade da lei natural que se aplica a tudo.

Comentários: As condições de existência do homem mudam de acordo com os tempos e os lugares, do que lhe resultam necessidades diferentes e posições sociais apropriadas a essas necessidades. Pois que está na ordem das coisas, tal diversidade é conforme à Lei de Deus, Lei que não deixa de ser una quanto ao seu principio. À razão cabe distinguir as necessidades reais das factícias ou convencionais.

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