sábado, 9 de abril de 2016

O MAL É SEMPRE O MAL






Às vezes parece que o mal é uma consequência da força das coisas. Tal por exemplo: a necessidade em que o homem se vê, nalguns casos, de destruir até mesmo o seu semelhante. Poder-se-á dizer que há, então, infração da Lei de Deis?

Questão 638 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Embora necessário o mal não deixa de ser o mal. Essa necessidade desaparece entretanto, à medida que a alma se depura, passando de uma a outra existência. Então, mais culpado é o homem quando o pratica porque melhor compreende o que faz.

Questão 639 – Não sucede frequentemente resultar o mal, que o homem pratica, da posição em que os outros homens o colocam? Quais, nesse caso, os culpados?

Resp: O mal recai sobre quem lhe foi o causador. Nessas condições, aquele que é levado a praticar o mal pela posição em que seus semelhantes o colocam, tem menos culpa do que os que assim procedendo ocasionaram-no.  Porque cada um será punido não somente pelo que haja feito, mas também pelo mal a que tenha influenciado.

Questão 640 – Aquele que não pratica o mal, mas que se aproveita do mal praticado por outrem, é tão culpado quanto este?

Resp: É como se houvera praticado. Aproveitar do mal é participar dele. Talvez não fosse capaz de praticá-lo; mas, desde que o achando feito e dele tira partido, é que o aprova, é como se o tivesse praticado.

Questão 641 – Será tão repreensível, quanto fazer o mal, o deseja-lo?

Resp: Conforme. Há virtude em resistir-se voluntariamente  ao mal que se deseja praticar, sobretudo quando há possibilidade de satisfazer-se a esse desejo. Se apenas não o pratica por falta de ocasião, é culpado quem o deseja.


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Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
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