Às vezes parece que o mal é uma consequência
da força das coisas. Tal por exemplo: a necessidade em que o homem se vê,
nalguns casos, de destruir até mesmo o seu semelhante. Poder-se-á dizer que há,
então, infração da Lei de Deis?
Questão 638 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”
Os
Espíritos esclareceram:
Resp: Embora necessário o mal
não deixa de ser o mal. Essa
necessidade desaparece entretanto, à medida que a alma se depura, passando de
uma a outra existência. Então, mais culpado é o homem quando o pratica porque
melhor compreende o que faz.
Questão 639 – Não sucede frequentemente resultar o mal, que o homem
pratica, da posição em que os outros homens o colocam? Quais, nesse caso, os culpados?
Resp: O mal recai sobre
quem lhe foi o causador. Nessas
condições, aquele que é levado a praticar o mal pela posição em que seus
semelhantes o colocam, tem menos culpa do que os que assim procedendo ocasionaram-no.
Porque cada um será punido não somente pelo
que haja feito, mas também pelo mal a que tenha influenciado.
Questão 640 – Aquele que não pratica o mal, mas que se aproveita do mal
praticado por outrem, é tão culpado quanto este?
Resp: É como se houvera
praticado. Aproveitar
do mal é participar dele.
Talvez não fosse capaz de praticá-lo; mas,
desde que o achando feito e dele tira partido, é que o aprova, é como se o tivesse praticado.
Questão 641 – Será tão repreensível, quanto fazer o mal, o deseja-lo?
Questão 641 – Será tão repreensível, quanto fazer o mal, o deseja-lo?
Resp: Conforme. Há virtude
em resistir-se voluntariamente ao mal
que se deseja praticar, sobretudo quando há possibilidade de satisfazer-se a
esse desejo. Se apenas não o pratica por falta de ocasião, é culpado quem o
deseja.
Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica
– I D E
Voz do espírito
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