quinta-feira, 28 de abril de 2016

SACRIFÍCIOS A DEUS






Remonta a mais alta antiguidade o hábito dos sacríficos humanos. Como se explica que o homem tenha sido lavado a crer que tais coisas pudessem agradar a Deus?

Questão 669 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Primeiramente, porque não compreendia Deus como sendo a fonte de amor e bondade. Nos povos primitivos a matéria sobrepuja o espírito; eles se entregam aos instintos do animal selvagem. Por isso é que em geral são cruéis; é que neles o senso moral ainda não se acha desenvolvido. Em segundo lugar, é natural que os homens primitivos acreditassem que o ato de imolarem uma criatura animada tinha muito mais valor aos olhos de Deus, do que um objeto inerte. Foi isto que os levou a imolarem primeiramente animais e, mais tarde seres humanos. De conformidade com a falsa crença que possuíam, pensavam que o valor do sacrifício era proporcional à importância da vítima. Na existência material como geralmente os homens praticam, quando oferecem a alguém um presente escolhem sempre de tanto maior valor, quanto mais afeto e consideração querem testemunhar a esse alguém. Assim também acontecia com relação à crença de agradar a Deus, entre os povos primitivos.


Considerai que os sacrifícios de seres viventes se deram com a maioria dos povos primitivos. Com o passar dos tempos os homens abusaram dessas práticas e imolavam seus inimigos comuns, e mesmo seus inimigos particulares, até mesmo crianças e moças virgens. Deus, entretanto, nunca exigiu esses cultos de sacríficos nem de seres humanos e nem tampouco de animais. Não há como imaginar, com lucidez, que se possa prestar culto ao Criador de todos os seres mediante a destruição brutal de suas criaturas.
Questão 670 – Dar-se-á em épocas remotas que alguma vez possam ter sido agradáveis a Deus os sacrifícios de seres humanos, se praticados com piedosa intenção?


Resp: Não; pois sendo ignorantes os homens e imperfeitas as suas relações sociais, natural era que supusessem praticar ato louvável imolando seus semelhantes. À proporção que se foram melhorando com a evolução, os homens tiverem que reconhecer o erro em que laboravam e reprovar tais sacrifícios com que não podiam conformar-se às ideias de justiça social.  

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