Condenações impostas por toda a eternidade ao Espírito desorientado
em seus erros e maldades - haverá de fato?
"Aplicai-vos
por todos os meios ao vosso alcance em combater, em aniquilar a ideia de
eternidade das penas aos Espíritos condenados em seus erros, ideia essa
blasfematória da justiça, da equidade e da bondade de Deus, gérmen fecundo da
incredulidade, do materialismo e da indiferença que invadiram as massas
humanas, desde que as inteligências começaram a desenvolver-se. O Espírito
prestes a esclarecer-se, logo lhe apreendeu a
monstruosa injustiça, sua razão a repele e, então, raro é que não englobe no
mesmo repúdio a pena que o revolta e o Deus a quem atribui. Daí os males sem
conto que hão desabado sobre vós e aos quais vimos trazer o remédio. Tanto mais
fácil será a tarefa que vos apontamos, quanto é certo que todos os pontos de
vista em que se baseiam os defensores de tal crença evitaram todas pronunciar-se
formalmente a respeito. Nem os concílios e nem os Pais da Igreja resolveram
essa grave questão. Muito embora, segundo os Evangelhos de onde foram interpretada
ao pé da letra as palavras emblemáticas do Cristo, onde ele tenha ameaçado os
culpados com o fogo que nunca extingue, com um fogo eterno, absolutamente nada
se encontra nas suas palavras capaz de provar que se referem a uma eternidade
sem fim".
"Pobres
ovelhas desgarradas! Aprendei a ver aproximar-se de vós o bom Pastor que longe
de vos banir para todo o sempre de sua presença, vem pessoalmente ao vosso
encontro paras vos reconduzir ao aprisco. Filhos pródigos deixem o vosso voluntário
exílio; encaminhem vossos passos a morada paterna. O Pai vos estende os braços
e está sempre pronto a festejar o vosso regresso ao seio da família celeste".
Comentários
da questão 1009, pelo espírito Lamennais, em O Livro dos Espíritos / Allan Kardec
Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica
– I D E
Voz do Espírito
Nenhum comentário:
Postar um comentário