Nenhum
mérito então haverá em assegurarmos para depois de nossa morte destinação de doações
assistenciais dos bens que possuímos?
Questão 1001, de O Livro dos Espíritos
/ Allan Kardec
Os
Espíritos esclareceram:
Resp: Nenhum mérito não é o termo, e isso sempre é melhor
que nada. A desdita, porém, é que aquele que só pretende depois de morto fazer
doações de bens, é sempre mais egoísta do que generoso. Quer ter o fruto do bem
sem praticá-lo. Duplo proveito alcança aquele que em vida física se priva de
alguma coisa – o mérito do sacrifício e o prazer de ver felizes os que lhe
devem a felicidade. Ah! Lastimai aquele que desconhece o prazer de dar, de
doar-se pessoalmente em vida, pois se acha privado de um dos mais puros e
suaves gozos – a alegria da caridade e do desprendimento.
Submetendo
o Espírito à prova da riqueza tão escorregadia e cheia de atrações sutis que
podem ser perigosas para o seu futuro, quando o mesmo olvida os compromissos da
fraternidade, houve Deus por bem conceder-lhe como compensação a ventura da
generosidade de que neste mundo de provações pode desfrutar.
Questão 1001 – Que pode
fazer aquele que, em artigo de morte, reconhece suas faltas quando já não tem
tempo de repará-las? Basta-lhe neste caso arrepender-se?
Resp: O arrependimento lhe apressa a reabilitação, porém não
o absolve. Diante dele não se desdobra a felicidade completa, mas jamais se lhe
bloqueiam os meios de alcançá-la.
Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica
– I D E
Voz do Espírito
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