terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

SUCÍDIO MORAL





Que sucede àquele que sacrifica a sua existência visando salvar a vida de outrem, ou ser útil aos seus semelhantes?

Questão 951, de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Isso é sublime, conforme a intenção, e, em tal caso o sacrifício da vida não constitui suicídio. Porém, Deus se opõe a todo sacrifício inútil e não o pode ver de bom grado se tem o orgulho a manchá-lo. Só o desinteresse torna meritório o sacrifício, e não raro quem o faz guarda oculto um pensamento que lhe diminui valor aos olhos de Deus.

Todo sacrifício que o homem faça à custa da sua própria felicidade é um ato soberanamente meritório aos olhos de Deus, porque resulta da prática da lei de caridade. Ora, sendo a vida o bem terreno a que maior apreço o homem tem, não comete atentado o que a ela renuncia pelo bem de seus semelhantes, assim cumpre um sacrifício. Mas, antes de fazê-lo deve refletir a seguinte questão: sobre sua vida, se ela não será mais útil do que sua morte.


Questão 952 – Comete suicídio o homem que perece vítima de paixões, as quais ele sabia que lhe haveriam de apressar o fim, porém a que já não podia mais resistir, por havê-las o hábito mudado em verdadeiras necessidades físicas?

Resp: É suicídio moral. Não percebeis que nesse caso o homem é duplamente culpado? Há nele então falta de coragem, e feridade acrescidas do esquecimento de Deus.

ASerá mais ou será menos culpado, do que aquele que tira a si mesmo a vida por um impulso de desespero?

Resp: É mais culpado, porque tem tempo de refletir sobre o seu suicídio. Naquele que o faz instantemente há muitas vezes uma espécie de desvairamento, que tem reflexo da loucura. O outro será muito mais punido, por isso que as penas são proporcionadas sempre à consciência que o culpado tem das faltas que comete.

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