sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

UNIÃO DE CASAL





Uma vez que os Espíritos simpáticos são induzidos a unir-se, como é que, entre os humanos, frequentemente só de um lado há afeição e que o mais sincero amor se ver acolhido com indiferença e, até com repulsão? Como é, além disso, que a mais viva afeição de dois seres pode mudar-se em antipatia e mesmo em aversão?

Questão 939, de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Não compreendeis então que isso constitui um corretivo, se bem que passageiro? Depois, quantos não são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver com a pessoa amada, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material. Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la, Tanto assim que, em muitas uniões, que a princípio parecem destinadas a não ser duradouras, acabam os que as constituíram depois de se haverem estudado bem, e de bem se conhecerem por votar-se reciprocamente duradouro e terno amor porque assente na afeição. Cumpre não se esqueça de que é o Espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada ilusão material, o Espírito vê a realidade.

Duas espécies há de afeição: a do corpo e a da alma, acontecendo com frequência tomar-se uma pela outra. Quando pura e simpática a afeição da alma é duradoura; efêmera a do corpo. Daí vem que, muitas vezes os que julgavam amar-se com eterno amor, passam a rejeitar-se desde que a ilusão se desfaça.

Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
Voz do Espírito



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