quarta-feira, 29 de junho de 2016

SENSO MORAL





Poder-se-á ligar o sentimento de crueldade ao instinto de destruição?

Questão 752 de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: É o instinto de destruição no que tem de pior, porquanto se, algumas vezes a destruição constitui uma necessidade, com a crueldade jamais se dá o mesmo, pois resulta sempre de uma índole má.

Questão 753 – Por que razão a crueldade forma o caráter predominante dos povos primitivos?

Resp: Nos povos primitivos a matéria prepondera sobre o espírito. Eles se entregam aos instintos do bruto e, como não experimentam outras necessidades além daquelas da existência do corpo carnal, só da conservação pessoal cogitam e é o que os torna em geral cruéis. Demais os povos de imperfeito desenvolvimento se conservam sob o império de Espíritos também imperfeitos, que lhes são simpáticos até que povos mais adiantados venham enfraquecer essa influência.

Questão 754 – A crueldade não derivará de carência de senso moral?

Resp: Dize: da falta de desenvolvimento do senso moral; não digas da carência, porquanto o senso moral existe como princípio em todos os homens. É esse senso moral que dos seres cruéis fará mais tarde seres bons e humanitários. O senso moral, pois existe no selvagem, assim como o princípio do perfume no gérmen da flor que ainda não desabrochou.

Em estado rudimentar ou latente, todas as faculdades existem no homem. Desenvolvem-se conforme lhes sejam mais ou menos favoráveis as circunstâncias. O desenvolvimento excessivo de umas detém ou neutraliza o das outras. A sobre-excitação dos instintos materiais abafa, por assim dizer, o sendo moral, como o desenvolvimento do senso moral enfraquece pouco a pouco as influencias puramente animais.

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segunda-feira, 27 de junho de 2016

AOS OLHOS DE DEUS






O homem tem culpa dos homicídios que pratica durante a guerra?

Questão 749 de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Não, quando constrangido pela força das circunstâncias; mas é culpado das crueldades que cometa, sendo-lhe também levado em conta o sentimento de humanidade com que proceda.

Questão 750 – Qual o mais condenável aos olhos de Deus o parricídio ou o infanticídio?

Resp: Ambos o são igualmente, porque todo crime é um crime.

Questão 751 – E como se explica que entre alguns povos, já adiantados sob o ponto de vista intelectual, o infanticídio seja um costume e esteja consagrado pela legislação?

Resp: O desenvolvimento intelectual não implica que a criatura seja educada no bem. Um Espirito brilhante em inteligência pode ter o caráter mau. Isso se dá com aquele que muito tem vivido sem se aperfeiçoar moralmente, apenas sabe.

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sábado, 25 de junho de 2016

FIO DE VIDA





Aos olhos de Deus: é crime o homicídio?

Questão 746 de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Grande crime, pois que aquele que tira a vida de seu semelhante corta o fio de uma existência que têm desígnios naturais: de expiação ou de missão. Aí é que está o mal.

Questão 747 – É sempre do mesmo grau a culpabilidade em todos os casos de homicídio?

Resp: Já o temos dito: Deus é justo, julga mais pela intenção do que pelo fato.

Questão 748 – Em caso de legitima defesa, escusa Deus o homicídio?

Resp: Só a necessidade o pode escusar. Mas, desde que o agredido possa preservar sua vida, sem atentar contra a de seu agressor, deve fazê-lo.

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sexta-feira, 24 de junho de 2016

GUERRAS RESULTADOS




Com que objetivo permite a Providência que os homens perpetrem a guerra?

Questão 744 de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: A liberdade e o progresso.

A) Desde que guerra deve ter por efeito promover o advento da liberdade, como pode frequentemente ter por objetivo o resultado à escravização?

Resp: Escravização temporária para acicatar os povos a fim de fazê-los progredir mais depressa.

Questão 745 – Que se deve pensar daquele que suscita a guerra para proveito seu?

Resp: Grande culpado é, perante as Leis divinas, e muitas existências lhe serão necessárias para expiar todos os assassínios de que haja sido causa, porquanto responderá por todos os homens cuja morte tenha motivado para satisfazer à sua ambição.

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quarta-feira, 22 de junho de 2016

GUERRAS





O que é que impele o homem à guerra?

Questão 742 de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e transbordamento das paixões. No estado de barbaria os povos um só direito conhecem – o do mais forte. Por isso é que para tais povos a ocorrência de guerra é um estado normal. À medida que o homem progride menos frequente se torna a guerra, porque ele lhe evita as causas, e mesmo que ocorram movimentos de guerra o faz com humanidade.

Questão 743 - Da face da Terra, algum dia, a guerra desaparecerá?

Resp: Sim, quando os homens compreenderem a Justiça e praticarem a Lei de Deus. Nessa época todos os povos se olharão como irmãos.

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CONJURAR OS FLAGELOS





É permitido ao homem bloquear os flagelos que o afligem?

Questão 741 de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Em parte, sim; não, porém, como geralmente o entendem. Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem, na Natureza. À medida que o ser humano adquire conhecimentos e experiências, consegue assim conjurá-los, isto é, prevenir-se, se lhes sabe pesquisar as causas. Contudo, entre os males que afligem a Humanidade alguns há de caráter geral, que estão nos abalos da evolução e nos decretos da Providência, dos quais cada indivíduo recebe mais ou menos o seus efeitos. A esses nada pode homem opor-se, a não ser a sua submissão à vontade de Deus. Esses mesmos males, entretanto, o homem muitas vezes os agrava pela sua negligência.

Na primeira linha dos flagelos naturais destruidores e independentes do homem devem ser enumerados: a peste, a fome, as inundações, as intempéries climáticas e fatais às produções da terra. - Não tem, porém, o homem encontrado na Ciência, nas obras de arte, na tecnologia da agricultura, nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições higiênicas os meios de impedir, ou quando menos de atenuar muitas calamidades? Certas regiões outrora assoladas por terríveis flagelos, não estão hoje preservadas deles? Que, não fará, portanto, o homem pelo seu bem estar material quando souber aproveitar-se de todos os recursos benéficos da sua inteligência, e melhorando os cuidados da sua conservação pessoal e buscando aliar o sentimento de verdadeira caridade para com os seus semelhantes, vide questão 707 - que concita ao homem perseverar com ardor para vencer aos obstáculos, pois os mesmos são simples meios utilizados pela Providência para experimentar a constância, a paciência e a firmeza nos embates do desenvolvimento.

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segunda-feira, 20 de junho de 2016

PROVAÇÕES NATURAIS





Têm os flagelos destruidores alguma utilidade, do ponto vista físico, não obstante os males que ocasionam?

Questão 739 de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Sim. Muitas vezes mudam as condições de uma região. Mas, o bem que deles resulta somente as gerações vindouras o experimentarão.

Questão 740 – Não serão os flagelos, igualmente, provações morais para o homem por exporem-no a braços com as mais aflitivas necessidades?

Resp: Os flagelos são provações que dão ao homem oportunidade de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, caso o egoismo não o domine.

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domingo, 19 de junho de 2016

SERÁ JUSTO? OS FLAGELOS






Para conseguir a melhoria da Humanidade não poderia Deus permitir que fossem empregados outros meios, na Natureza, diferentes dos flagelos destruidores?

Questão 738 de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se torna que seja admoestado no seu  orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.

A)       Mas, nesses flagelos tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será justo isso?

Resp: Durante a existência material o homem tudo refere ao seu corpo carnal; entretanto, de maneira diversa pensa depois de ocorrido a morte do corpo. Ora, conforme temos dito: a existência do corpo bem pouca coisa é, em relação à vida do espírito imortal. Um século no Mundo material não passa de um minuto na eternidade sem fim. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses de que tanto se queixam os seres humanos. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. - Os Espíritos que preexistem e sobrevivem a tudo formam de fato o Mundo real, vide questão nr 85, em O Livro dos Espíritos. Esses os "filhos de Deus" e o objeto de toda a sua solicitude. Os corpos carnais são simples roupas, vestiduras com que eles aparecem no mundo físico. Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os corpos humanos o espetáculo é semelhante ao de um Exército cujos sodados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos. O General se preocupa mais com o corpo pessoal de seus soldados, do que com os uniformes (fardamentos) que eles usam. 

B)       Mas, nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser?

Resp: Se considerásseis a vida qual ela é, e quão pouco tempo representa com relação ao infinito sem fim, mais compreensão tereis quanto aos fatos de uma existência. Em outra vida essas vítimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.

Nota: Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixará por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida no mundo material. A única diferença em caso de flagelo, é que um maior número parte ao mesmo tempo. Se pelo pensamento pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do Mundo.

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sexta-feira, 17 de junho de 2016

FLAGELOS DESTRUIDORES





Com que fim permite Deus que a Humanidade sofra provações por meio de flagelos destruidores?

Questão 737 de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência sobem um degrau a mais na escala do aperfeiçoamento intelectual e moral? Preciso é que se veja o objetivo para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista humano os apreciais, dai vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são frequentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.

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LIMITES, DESTRUIÇÃO





Que se deve pensar da destruição quando ultrapassa os limites que as necessidades e a segurança traçam? Da caça, por exemplo, quando não objetiva senão o prazer de destruir sem utilidade?

Questão 735 de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual. Toda destruição que excede os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus. Os animais só destroem para satisfação de suas necessidades; enquanto que o homem dotado de livre-arbítrio destrói sem necessidade. Terá que prestar contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, pois isso significa que cede aos maus instintos.

Questão 736 – Especial merecimento terão os povos que levam ao excesso o escrúpulo quanto à destruição dos animais?

Resp: Esse excesso no tocante a um sentimento louvável em si mesmo, se torna abusivo, e o seu merecimento fica neutralizado por abusos de muitas outras espécies. Entre tais povos há mais temor supersticioso do que verdadeira bondade.

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terça-feira, 14 de junho de 2016

DESTRUIÇÃO






Será idêntica em todos os Mundos a necessidade de destruição?

Questão 732 de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Guarda proporções com o estado mais ou menos material dos Mundos. Cessa, quando o físico e o moral se acham mais depurados. Muito diversas são as condições da existência nos Mundos mais adiantados do que o planeta Terra.

Questão 733 – Entre os homens da Terra existirá sempre a necessidade da destruição?

Resp: Essa necessidade se enfraquece no homem à medida que o espírito sobrepuja a matéria. Assim é, que, o horror à destruição cresce com o desenvolvimento intelectual e moral no ser humano.

Questão 734 – Em seu estado atual tem o homem direito ilimitado de destruição sobre os animais?

Resp: Tal direito se acha regulado pela necessidade que ele tem de prover ao seu sustento e à sua segurança. O abuso jamais constitui direito

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sábado, 11 de junho de 2016

INSTINTO DE CONSERVAÇÃO





Uma vez que a morte descortina à alma a passagem para a uma vida melhor, nos livrando assim dos males da existência material, por isso mesmo sendo mais de desejar do que de temer... Por que lhe tem então o homem instintivamente tal horror que ela, “a morte”, lhe causa sempre motivo de apreensão?

Questão 730 de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Já falamos que o homem deve procurar prolongar a vida física, para cumprir a sua tarefa neste mundo. Tal o motivo porque Deus lhe deu o instinto de conservação, instinto que o sustenta nas provações. A não ser assim ele muito frequentemente se entregaria ao desânimo. A voz íntima que o induz a repelir a morte, lhe diz instintivamente que ainda pode realizar alguma coisa pelo seu progresso espiritual. A ameaça de um perigo constitui aviso, para que se aproveite da dilatação que Deus lhe concede. Mas, ingrato, o homem rende graças mais vezes à sua estrela do que ao seu Criador.

Questão 731 – Por que ao lado dos meios de conservação colocou a Natureza os agentes de destruição?

Resp: É o remédio ao lado do mal. Já falamos: para manter o equilíbrio e servir de contrapeso.

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sexta-feira, 10 de junho de 2016

PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO







Por que os seres vivos têm que morrer? É lei da Natureza a destruição?

Questão 728 de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos.

A)O instinto de destruição animal (uns se alimentando dos outros) teria sido dado aos seres vivos por desígnios providenciais?

Resp: As criaturas são instrumentos de que Deus se serve para chegar aos fins que objetiva. Para se alimentarem os seres vivos reciprocamente se destroem, destruição essa que obedece a um duplo fim: manutenção do equilíbrio na reprodução, que poderia tornar-se excessiva; e utilização dos despojos do invólucro exterior que sofre a destruição. Esse invólucro é simples acessório e não parte essencial do ser vital. A parte essencial é o princípio inteligente, que não se pode destruir e se elabora nas metamorfoses diversas porque passa.

Questão 729 – Se a regeneração dos seres faz necessária a destruição, por que os cerca a Natureza de meios de preservação e conservação?

Resp: A fim de que a destruição não se efetue antes do tempo. Toda destruição antecipada obsta ao desenvolvimento do principio inteligente. Por isso foi que Deus fez que cada ser vivo experimentasse a necessidade de viver e de se reproduzir.

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MORTIFICAÇÕES E PRIVAÇÕES VOLUNTÁRIAS






Visto que os sofrimentos neste mundo de provações nos elevam se o suportarmos devidamente com resignação, dar-se-á por ventura, que também nos elevam os que nós criamos voluntariamente para nós mesmos?

Questão 726 de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Os sofrimentos naturais são os únicos que elevam porque vêm de Deus. Os sofrimentos voluntários de nada servem, quando não concorrem para o bem de outrem. Supões que se adiantam no caminho do progresso os que abreviam a vida, mediante rigores sobre-humanos, como fazem os bonzos, os faquires e alguns fanáticos de muitas seitas? Por que de preferência não trabalham pelo bem de seus semelhantes? Vistam o indigente; consolem os que choram; trabalhem  pelos que estão enfermos; sofram privações para alívios dos infelizes, e então suas vidas serão úteis e, portanto, agradáveis a Deus. Sofrer alguém voluntariamente apenas por seu próprio bem é egoísmo; sofrer privações pelo bem dos outros é caridade: tais os preceitos do Cristo.

Questão 727 – Uma vez que não devemos criar sofrimentos voluntários que nenhuma utilidade tenha para outras pessoas, deveremos cuidar de preservar-nos dos que prevejamos, ou nos ameacem?

Resp: Contra os perigos e os sofrimentos é que o instinto de conservação foi dado a todos os seres. Procurai sentir o espírito que há em vós mesmos desenvolvendo os bons sentimentos e não açoiteis o vosso corpo, mortificai o vosso orgulho, sufocai o vosso egoísmo que se assemelha a uma serpente a vos corroer o coração, e fareis muito mais pelo vosso adiantamento do que infringindo-vos rigores que já não são deste século.

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