quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

ESCOLHA DAS PROVAS





Pode o Espírito proceder à escolha de suas provas, enquanto ainda encarnado na vida terrestre?

Questão 267, O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

O desejo que então alimenta pode influir na escolha que venha a fazer, dependendo isso da intenção que o anime. Dá-se, porém que, como Espírito livre na vida extrafísica, quase sempre vê as coisas de modo diferente. O Espírito por si só é quem faz a escolha. Entretanto, ainda uma vez o dizemos possível lhe é idealizá-la, mesmo na vida material, por isso que há momentos em que o Espírito se torna mais lúcido quando em sua emancipação além do plano físico, nos momentos do repouso corporal.”

Questão 268 – Até que cheque ao estado de perfeição completa o Espírito tem que passar constantemente por provas?

Resp: “Sim, mas não são como o entendeis, pois muitos só consideram provas às tribulações. Ora, havendo-se elevado a um grau melhor no intelectual e na moral, o Espírito, embora não seja ainda perfeito, já não tem que sofrer provas. No entanto, continua sujeito a deveres que não são penosos, cuja satisfação lhe auxilia o aperfeiçoamento cada vez mais, mesmo que consistam apenas em auxiliar os outros também a evoluírem”.

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Um comentário:

  1. COMENTÁRIOS – FILOSOFIA ESPÍRITA
    QUESTÃO 267 , de O LIVRO DOS ESPÍRITOS/ Allan Kardec

    ESCOLHA DAS PROVAS

    As leis espirituais são elásticas, para atender a todos, no nível de cada escala do progresso espiritual. O Espírito pode escolher as suas provas mesmo antes de desencarnar, em se pensando em futura reencarnação. Ele formula idéias que podem ser aproveitadas, no que se refere às suas necessidades espirituais, mas, ele pode, igualmente, mudar de idéia ao chegar ao mundo dos Espíritos.

    A bondade de Deus é tão grande, que Ele atende a todos com variadas possibilidades para o conhecimento da verdade. As escolhas antecipadas geralmente sofrem retificações para melhor aprimoramento da alma em questão. Comunga Deus o Seu pensamento de luz com as idéias dos homens, para melhor atender aos seus filhos na grande extensão da harmonia divina, nos corações das criaturas.

    Quando o Espírito deseja escolher as riquezas, os poderes, e isso lhe é concedido, e ele as usa somente para sua satisfação interior e individual, notar-se-á a sua inferioridade, e quando as usa para o benefício da coletividade, esse pode se chamar de benfeitor da humanidade. Por isso é importante que aqueles que muito possuem usem o ouro para o bem-estar de todos, com empregos decentes, em aprimoramentos corretos, socorrendo os doentes na invalidez, as crianças, e ajudando ao próprio governo nas linhas da sinceridade. O ouro brilha no coração quando dirigido por ele, sob a influência do Cristo de Deus.

    Falamos sempre em escolhas individuais ou imposições das provas. No entanto, todas são escolhas das almas, umas conscientes e outras inconscientes. As conscientes escolhem medindo suas necessidades, e as inconscientes, pelo estado em que se encontram. O Evangelho nos fala que será dado a cada um, segundo seu merecimento.

    Pode-se, mesmo na Terra, fazer-se leve o fardo e suave o jugo, e para tanto, a Doutrina dos Espíritos ensina que basta ler com atenção os avisos da espiritualidade maior e esforçar na vivência, que o amor, conjugado com o perdão, oferecerá o ambiente e a amplitude dos conhecimentos indispensáveis para que se possa sentir o celeiro crescer na tranqüilidade da consciência que com nada se perturba.

    Nas lides do mundo, é necessário escolher igualmente todas as linhas onde vibra a fraternidade, procurando normas de proceder que se avizinham, pelo menos, dos costumes ensinados por Jesus, extraindo todo o mal que perturba o coração e que faz turvar a consciência em Cristo. Deus em nada erra; tudo que se encontra feito é pelo Seu querer. Se algo não existe, é porque Ele não o quer.

    No entanto, nem tudo é para o nosso coração. Escolhamos o que devemos na faixa em que vibramos e vivemos, que a paz do Criador começará a dar sinal no nosso mundo interno. Façamos uma aliança com nós mesmos, de trabalhar no nosso aprimoramento moral, que a moralidade surgirá em nossos sentimentos. Não firamos a ninguém, nem oprimamos o nosso próximo, porque enquanto gastarmos o nosso tempo em ver os defeitos alheios, os nossos ficarão escondidos.

    Escolhamos os caminhos com Jesus, pois Ele já nos escolheu como discípulos.

    Espírito Miramez/ médium João Nunes Maia/ editora Cristã Fonte Viva

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