Se uma única existência tivesse o Espírito e
se, ao extinguir a vida carnal o destino da consciência espiritual ficasse julgado
para toda eternidade, sem chances de desenvolvimento. Qual seria o mérito da
metade do gênero humano? Da morte na infância, para gozar sem esforços da
felicidade eterna e com que direito se acharia isenta das condições às vezes
tão duras a que se vê submetida a outra metade? Semelhante ordem de coisas não corresponderia
à imperfectível Justiça de Deus. Com a reencarnação a igualdade é real para
todos sem discriminações. O porvir a todos pertence sem exceção e sem favores
para quem quer que seja. Os retardatários na evolução espiritual só de si mesmo
se podem queixar, forçoso é que o ser tenha o merecimento de seus atos para a eternidade,
como têm deles a responsabilidade na vida social.
Comentários da questão 199
O Livro dos Espíritos / Allan Kardec
Voz
Q
Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica
– I D E
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